quinta-feira, 17 de julho de 2014

Time sem vergonha?

Ontem,  faltando uns 15 minutos para acabar o jogo, a torcida começou a cantar a velha música “time sem vergonha”. Fiquei olhando e quando saí da Fonte me perguntei: “Será que é o time mesmo?”. Algumas peças do Bahia são boas e podem dar um caldo no campeonato, mas o que dizer de um treinador que passa o período da Copa treinando um time e na hora do jogo e escala outro? Vai ver, ele aprendeu com um gaúcho de bigode...

Marquinhos e Felipão, me contem a graça de treinar um time e escalar outro. Também quero rir.


Para vocês terem a noção, o time que já estava dado como certo era esse: Douglas Pires; Diego Macedo, Titi, Demerson; Guilherme Santos; Fahel, Uelliton, Léo Gago; Branquinho, Maxi Biancucchi e Rhayner.  Teoricamente, esse time seguraria um pouco mais o ímpeto de Ganso, os velozes Osvaldo e Ademílson e Alan Kardec, mas na hora do jogo, Marquinhos entrou com: Douglas Pires; Diego Macedo, Titi, Demerson; Guilherme Santos; Fahel, Léo Gago, Pittoni; Maxi Biancucchi ,Rhayner e Henrique.

Já no primeiro tempo ficou claro que estava tudo errado. O meio-campo do Bahia era inexistente com um Léo Gago totalmente fora de ritmo e perdido, um Pittoni mais perdido ainda e o Fahel que a gente conhece. Ficou fácil pro time de Muricy que tocou fácil e abriu 2 a 0. No ataque do Bahia, Rhayner era o único que tentava algo, mas sem sucesso. Maxi mal tocou na bola e o fraco Henrique nada mostrou.


No segundo tempo, Marquinhos tirou Pittoni e Maxi, colocou Emannuel Biancucchi e William Barbio. Emannuel fez o que era preciso, ficou a frente de Léo Gago e Fahel, dando bons passes para a frente e melhorando o jogo pro Bahia, mas de nada adianta tendo William Barbio triatleta e Henrique na frente. No final de tudo, ficou mesmo 2 a 0 para o outro tricolor. Sobrou pra Emannuel e pra Rhayner, sobrou pro time todo, sobrou até pro torcedor que se mata pra garantir seu ingresso e às vezes nem ônibus pra voltar pra casa tem. Só não sobra pra quem devia. 




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