Ontem, faltando
uns 15 minutos para acabar o jogo, a torcida começou a cantar a velha música
“time sem vergonha”. Fiquei olhando e quando saí da Fonte me perguntei: “Será
que é o time mesmo?”. Algumas peças do Bahia são boas e podem dar um caldo no
campeonato, mas o que dizer de um treinador que passa o período da Copa
treinando um time e na hora do jogo e escala outro? Vai ver, ele aprendeu
com um gaúcho de bigode...
Para vocês terem a noção, o time
que já estava dado como certo era esse: Douglas
Pires; Diego Macedo, Titi, Demerson; Guilherme Santos; Fahel, Uelliton, Léo
Gago; Branquinho, Maxi Biancucchi e Rhayner. Teoricamente,
esse time seguraria um pouco mais o ímpeto de Ganso, os velozes Osvaldo e
Ademílson e Alan Kardec, mas na hora do jogo, Marquinhos entrou com: Douglas Pires; Diego Macedo, Titi,
Demerson; Guilherme Santos; Fahel, Léo Gago, Pittoni; Maxi Biancucchi ,Rhayner
e Henrique.
Já no primeiro tempo ficou claro
que estava tudo errado. O meio-campo do Bahia era inexistente com um Léo Gago
totalmente fora de ritmo e perdido, um Pittoni mais perdido ainda e o Fahel que
a gente conhece. Ficou fácil pro time de Muricy que tocou fácil e abriu 2 a 0.
No ataque do Bahia, Rhayner era o único que tentava algo, mas sem sucesso. Maxi
mal tocou na bola e o fraco Henrique nada mostrou.
No segundo tempo, Marquinhos tirou
Pittoni e Maxi, colocou Emannuel Biancucchi e William Barbio. Emannuel fez o
que era preciso, ficou a frente de Léo Gago e Fahel, dando bons passes para a
frente e melhorando o jogo pro Bahia, mas de nada adianta tendo William Barbio
triatleta e Henrique na frente. No final de tudo, ficou mesmo 2 a 0 para o outro
tricolor. Sobrou pra Emannuel e pra Rhayner, sobrou pro time todo, sobrou até
pro torcedor que se mata pra garantir seu ingresso e às vezes nem ônibus pra
voltar pra casa tem. Só não sobra pra quem devia.
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